
Este espaço é de opinião. Concentra opinião publicada por outros meios, mas também textos originais. Uma e outros têm uma coisa em comum: expressam ideias e pontos de vista próprios, por vezes, fora do carreiro.
18.11.08
7.11.08
Nas próximas eleições

No próximo ano teremos vários actos eleitorais.
Seguramente, num ano marcado pela crise (há quantos anos não o são ?!...) financeira e, tudo o indica, económica. Marcado por mais desemprego, por uma educação de pantanas, por um código de trabalho leonino em desfavor dos trabalhadores, por tribunais a cairem, por uma saúde desenganada, pela nacionalização dos prejuízos dos especuladores financeiros e a privatização dos lucros das empresas estratégicas, por um primeiro-ministro a vender computadores "baratos e resistentes" e um sem número de outras originalidades nacionais.
A situação em que nos encontramos parece-me ao mesmo tempo grave e ridícula que não sei se devo ficar preocupado ou se devo gargalhar com a pantomina em que se tornou a vida nacional.
Seja como fôr, acho que precisamos todos fazer alguma coisa e abanar seriamente o sistema nas próximas eleições, em todas elas.
Do meu ponto de vista, isso pode passar por "penalizar" eleitoralmente os partidos que têm governado e são responsáveis pelas sucessivas crises, que prometem e não cumprem, que tudo fazem em prol da concentração da riqueza em muito poucos, que espatifam o território em negociatas, que nos esmagam com impostos e obrigações fiscais e nada melhoram na nossa vida quotidiana, nem se vislumbram vantagens futuras.
E é tão simples: que cada um escolha um segundo partido em que melhor se reveja - que não sejam o PS, o PSD e o CDS, partidos das crises - e votem nele. Qualquer outro voto ou o voto em branco, farão mais por nós dos que PS-PSD-CDS juntos de há 30 anos a esta parte.
Ou lhes damos uma lição ou continuaremos a pagar crise após crise, com língua de palmo.
A escolha é nossa!
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